Título: As ruínas
Autor: Scott Smith
Editora:Intrínseca
Ano de lançamento: 2007
Número de Páginas: 368
Autor: Scott Smith
Editora:Intrínseca
Ano de lançamento: 2007
Número de Páginas: 368
Bem... Começo logo confessando que até então nunca tinha lido um triller. A oportunidade surgiu de um livro emprestado por um professor. Parece um pouco desapontador, mas essa minha primeira experiência não foi lá uma mil maravilhas.
As ruínas têm personagens que me parecem clichês. Dois casais americanos amigos foram passar as férias na cidade mexicana, Cacún. Jeff (O líder), Eric (O bobo), Stacy (A alienada) e Amy (A patricinha) estão se divertindo muito na terra mexicana, e rapidamente fazem "amizade" com três gregos e um alemão, Mathias. Scoot juga na sinopse o alemão misterioso. A história começa a parecer misteriosa quando Mathias convida Jeff, Eric, Amy e Stacy para ir ao encontro do seu irmão que estava nas ruínas maias. Chegando lá, eles vão enfrentar uma trilha por de baixo de um sol escaldante e o mistério dos maias, que não são nada simpáticos e tentam afasta-los dali. Porém, eles prosseguem em busca de Henrich (irmão de Mathias) e acabam presos no alto de uma montanha, cercado pelos próprios nativos com armamentos pesados, que fazem com que eles se limitem apenas a esse local. A comida começa a acabar, a água também, e eles não sabem que os maias não são os seus únicos inimigos, existe um mal muito pior e mais perto do que eles imaginam.
O livro é muito descritivo contado por um narrador-observador que sabe de tudo. A história central do livro são os três dias que os persongens ficaram nas ruínas, o que faz com que esses três dias sejam explorados com extrema intensidade, apesar disso eu não conseguir entrar na história. Acabei achando que muitas partes estão ali simplesmente para ocupar páginas. Não senti suspense, muito menos medo. O ar misterioso de Mathias não me apareceu em nenhum momento do livro, não existe verossimilhança que cause o misterio,o que me fez sentir traído pela sinopse. Demorei pra ler o livro e não foi por ser longo - o livro tem 367 págs -, fiz muitas pausas. O fato é que esse livro não me instigou nem me envolveu. Em muitas partes fiquei com sonolência. Mas claro, tem algumas partes que salvaram o meu sono, como as intensas descrições de fatos agoniantes (não posso dizer se não é spoiler). Mas o pior é eu fiquei esperando que o livro fosse me surpreender em algum momento, o que não aconteceu, principalmente no final, onde acontece o pior do esperado, o clichê.
Contudo, ainda pretendo ler outros livros do gênero.
Existe um filme baseado no livro se Scott, o trailler está abaixo.
Abraços!
Glauco
Souza


